Desde 2019 tem-se desenvolvido novas tecnologias com o intuito de aumento da potência de placas fotovoltaicas. Mas uma nova tendência têm surgido: módulos maiores! Enquanto no passado estávamos vendo aumentos incrementais de potência dentro do mesmo tamanho de módulo que a qualidade e tecnologia das células melhoraram, agora temos visto aumentos muito dramáticos na potência sendo trazidos simplesmente por ter módulos de tamanhos maiores. O módulo de alta potência de 800W, por exemplo, tem uma superfície de quase 4m².

Isso nos traz um questionamento; Significa que as fabricantes decidiram juntas duas placas em uma? Isso não seria um retrocesso comparado com os caminhos tomados por outros setores? Na verdade, não. O que se vê agora no mercado é uma fase de reajuste permanente aos tamanhos de módulos que simplesmente não eram possíveis antes. Em particular, as estratégias de interconexão com células divididas, multibarras e densa abriram as portas para inúmeras possibilidades de conexão de células em um módulo fotovoltaico.

O uso destes módulos de grande formato permite algumas importantes economias de custo no próprio módulo, já que um módulo grande usa menos estrutura metálica do que dois módulos menores, e há algumas importantes economias no Balance of System (BOS) ao construir uma fazenda fotovoltaica em escala de uso, particularmente com relação a sistemas de cabeamento e estantes.

Claro que deveremos tomar mais cuidado com os projetos, levando em conta a força do vento, mas o que se percebe é que esse novo modelo veio para ficar!

Já pensou nisso? Será que o Brasil se adaptaria a esse novo “padrão”? Comentem aqui a sua opinião sobre o assunto!

Fonte: PV Tech