Pesquisadores acompanharam durante 12 anos a taxa de degradação de módulos fotovoltaicos em uma usina em Gana. Eles constataram que os painéis tiveram um declínio anual médio de 3,19% no rendimento energético. Partindo do princípio que o Brasil possui uma média de temperatura 1°C abaixo comparado a Gana e uma umidade maior, podemos nos enquadrar nesse estudo!
O sistema em estudo era composto por painéis de 50W, instalados no solo do fabricante americano Helios montados com uma angulação de 15 graus.
Durante a pesquisa, foram levantadas informações sobre: “módulos afetados por hotspot, não homogeneidade na temperatura da célula, diodo de bypass em circuito aberto, degradação induzida potencial, células quebradas e diodos de bypass aquecidos e cabos”, os acadêmicos especificaram.
Além disso, os resultados dos testes mostraram que o rendimento do módulo diminuiu entre 34,6% e 41,4%, e que a perda média anual foi de 3,19%. A queda na corrente de curto-circuito foi entre 7,1% e 16,4%, enquanto a tensão de circuito aberto caiu entre 11,4% e 17,1%, mas de forma geral as falhas mais frequentes detectadas pelos pesquisadores foram o escurecimento de EVA, o escurecimento de fitas de interconexão celular e a corrosão das ligações de solda.
O estudo nos mostra como devemos nos manter atentos aos nossos projetos, principalmente às condições que se mantêm o material e o seu tempo de funcionamento. Você possuía conhecimento desses dados? Compartilha conosco sua experiência!
Fonte: PV magazine
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